Um do melhores cds de 2007 na minha opinião.
Alguns dizem que eles foram responsáveis pela revitalização do pós-punk na Inglaterra, outros os compararam ao Franz Ferdinand e ao Pulp (uma das mais importantes bandas do rock britânico). Se o que eles dizem é verdade ou não, isso eu já não sei. O que é certo é que Maximo Park está entre as bandas mais divertidas das “quinze mil bandas” que surgiram na década de 2000 na terra da Rainha. Para comprovar, o vocalista Paul Smith é a atração principal do grupo e responsável por boa parte de toda essa diversão – assista a vídeos do Maximo Park em performances ao vivo no You Tube e descubra porque Paul é uma figura tão carismática e competente no papel de front man. A banda tem no currículo dois álbuns: A Certain Trigger (2005) e Our Earthly Pleasures (2007). O último disco é recheado de hits como “Our Velocity” e “Gilrs Who Plays Guitars” que parecem inofensivos, mas depois de escutá-los ficam com seus refrões simpáticos martelando na cabeça por umas boas horas. Ou seja, Maximo Park faz um “rock-chiclé” honesto e empolgante e vale muito à pena ficar cantarolando o refrão de “Apply Some Pressure”, entre outras, por um tempão...
Pra todos que gostam de um pancadão, eis todos os cds:
Patrick Park é mais um desses músicos que carregam um violão nos ombros e um punhado de belas músicas e versos.
O que você faria se morasse em Melbourne, soubesse tocar uns oito instrumentos e tivesse mais uns cinco, seis amigos malucos e apaixonados por música? Bom, um cara chamado Cameron Bird responderia essa pergunta assim “monte uma banda fora dos padrões com um nome difícil de falar e com uma sonoridade empolgante e quase impossível de descrever”. Cameron Bird então se tornaria o vocalista e mentor do Architecture in Helsinki, uma banda australiana com três discos singulares no currículo - Fingers Crossed (2003), In Case We Die (2005) e Places Like This (2007). Escute os discos em ordem cronológica: Fingers Crossed antes de dormir, um álbum recheado de canções suaves e melodias interessantes. Quando acordar, ponha In Case We Die para cantar junto e espantar o inevitável mau-humor matutino com músicas genuinamente alegres e refrões delicadamente grudentos. Lá pelas 19 horas quando seu rádio for invadido pela Voz do Brasil, é hora de escutar Places Like This – um álbum simpático e experimental que mescla a delicadeza do primeiro disco com a alegria do segundo na medida certa. É como Ian Parton, fundador do hype do momento The Go! Team e fã descarado da banda australiana, disse: “ouvir Architecture in Helsinki faz bem para alma.”
Black Rebel Motorcycle Club finalmente deixou de ser uma banda “wannabe” alguma coisa pra ser apenas Black Rebel Motorcycle Club no seu último disco Baby 81. Diferentemente da lenda dos álbuns que vão perdendo o fôlego nas últimas faixas, Baby 81 vai ficando cada vez melhor a cada música. Avise os vizinhos porque até a faixa 13 o volume do rádio vai estar no máximo: Berlin, Weapon of Choice e Window são o “trio maravilha” do álbum e garanto que no meio de Berlin você já vai ter excedido boa parte do volume do rádio. Quando a faixa 11 começa, só resta mesmo é cantar pra ficar mais alto porque certamente seu volume já vai estar no limite: Killing the light é, na verdade, um convite que o BRMC faz para cantar junto, uma música com uma atmosfera tão empolgante quanto “Window” - que praticamente ganha vida própria recheada com uma letra e um piano cheios de emoção. Então, brinde seus vizinhos com rock´n´roll honesto e de qualidade e escute Baby 81 no seu devido volume!
1- Infarta
Tributo SENSACIONAL ao Interpol. Belíssimo.
Mais um banda com o sozinho bem parecido com Postal Service.
Refugiados?
