OASIS

Um dos mais esperados do ano, não decepcionaram, pelo contrário, fizeram um ótimo trabalho. Algumas novidades no som, como em Waiting For The Rapture. Ótimas faixas, como Bag It Up, que à primeira audição, achei uma bagunça, mas depois acabei achando uma das melhores do disco. The Turning é ótima também. Duas baladinhas chuchu beleza, "I'm Outta Time e "(Fet Off Your) High Horse Lady"...e pra equivaler "Keep the Dream Alive", do último disco, surge "Soldier On". Acho que o melhor desde o Be Here Now, páreo duro com o "Don't Believe The Truth".


01 Bag It Up
02 The Turning
03 Waiting For The Rapture
04 The Shock Of The Lighting
05 I'm Outta Time
06 (Get Off Your) High Horse Lady
07 Falling Down
08 To Be Where There's Life
09 Ain't Got Nothin'
10 The Nature Of Reality
11 Soldier On


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DAY AND AGE - THE KILLERS

Lá vai o manual "primeira vez em ouvir um álbum novo do Killers": primeiro você pensa "que porcaria é essa?", depois você sente uma pontada inexplicável de ouvir de novo e, finalmente, você está complemetamente viciado no disco. Esqueça toda indumentária do disco anterior Sam´s Town: eles tiraram o bigode, tomaram banho e tingiram as roupas de colorido. A cafonérrima foto de promoção de Day and Age (a foto de cima) é sensacional... sensacional??? Isso mesmo, The Killers é muito bom sendo brega, se qualquer outro zé mané gravasse um disco com arranjos Duran Duran e Oingo Boingo, tecladinhos anos 80 de seriado americano e usasse no palco aquele cenário Kubanacan ia ser o cafona do ano mas The Killers é tão bom e tão singular que eles são o grupo do ano com o disco do ano. Dizem que quanto mais uma banda lança disco e se torna mais famosa, mais ela busca uma sonoridade pra tocar em estádio e parece que o Killers veio dessa vez pra tocar no Maracanã mesmo, pra levantar a galera tipo Ivete Sangalo - Spaceman tem refrão que faz criançinha até tiozão cantar feliz. A bonus track Forget What I Said e a apoteótica The World I Live In ainda podem lembrar vagamente os tempos bigodudos de Sam´s Town, e se Sidney Magal cantasse em inglês, diriam que Joyride tem muita influência dele, mas, graças a Deus, ele não canta em inglês e por isso a música é incrível a la Killers mesmo. Mas Day and Age é ímpar, prova cabal que eles não são medrosos, a banda vive de fases e sabe fazer música boa com qualquer roupa, que agrada qualquer idade e não caí em clichês, ousa sem pudor e é profissional em desafiar os fãs e em desafiar a si mesmo. Se o disco de estréia Hot Fuss ainda é considerado por muitos a obra-prima, esse último se assemelha a ele, mas com menos New Order e mais The Killers corajoso e com pitadas de brilho exclusivo do vocalista Brandon Flowers cantando cada vez melhor. Seja brega hoje, Day and Age tá na moda.

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Tom yorke & Jonny greenwood-ACOUSTIC LIVE

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Thom Yorke & Jonny Greenwood - Acoustic Live @ Electric Lady Studios, NYC 2003
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Sigur Ros-Lowlands Festival 2008

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LOS TROKES

S

Estou eu aqui, escrevendo o meu primeiro post que antes seria para manter este tão honrado blog vivo,minha tão querida parceira de blog, andou colaborando com belas postagens.
Mas vamos falar sério. Los Hermanos era bom? Era. Mas os anos começaram a desgastar o grupo. Você pode me dizer que o tempo só fez o Los Hermanos melhorar. Eu vou discordar. Sinceramente, Bloco do Eu Sozinho foi o melhor disco da banda.

Com o fim, o que sobrou? Aguardar os trabalhos solos.

O mais aguardado, Marcelo Camelo, fez o que eu poderia chamar de melhor disco do Chico Buarque que o próprio Chico não fez. Sei que aparecerão inúmeros fãs dizendo que o disco é bom, mas não passou de um mais do mesmo. Ele fez algo que vários outros artistas da MPB já faziam.

O próximo na lista: Rodrigo Amarante (vocal, guitarra, piano, baixo e ukelele). E eis que então surge O Trabalho. Junto com Fabrizio Moretti dos Strokes na Guitarra, baixo, bateria e percursão e Biink Shapiro no vocal, guitarra e percursão (Ufa!!!). E o trio se sai muito bem obrigado.

O grupo surgiu após uma conversa entre Amarante e Moretti em um festival em Lisboa que durou até o dia amanhecer. A idéia era fazer algo que não remetesse aos trabalhos desenvolvidos antes em suas respectivas bandas.

O disco é uma bela mistura de sons. Com o ótimo vocal de Amarante, ótimas batidas, um belo backing vocal. A maioria cantada em inglês com alguns toques de português.

Keep Me in Mind é a prova final de quem fazia o bom rock do Los Hermanos. A mesma pegada e o mesmo vocal das boas músicas do Bloco do Eu.

Para minha surpresa, Bink Shapiro que até então, parecia ser apenas um rostinho bonito na banda, apresenta seus atributos na música Unattainable. Uma bela voz em uma deliciosa balada.
Little Joy - Little Joy
Ano: 2008
Origem: EUA
Gênero: Indie Rock
Pra quem gosta de: Los Hermanos, Devendra Banhart
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ATHLETE - VEHICLES AND ANIMALS

Achei essa jóia esses dias. Demorei só 5 anos pra encontrar esse disco mas dizem que nunca é tarde. Na verdade, eu já conhecia a canção El Salvador de escutar na rádio, mas não tinha a mínima idéia que ela era do Athlete – banda londrina com 3 discos no currículo. Um dia escutando uma rádio de um profile qualquer do Latsfm.com me defronto com eles e, então, a ficha caiu, finalmente. Bom, mas vamos seguir uma ordem cronológica aqui (mentira, foi esse disco que escutei primeiro deles e não consigo largar pra ouvir os próximos), o primeiro álbum chamado Vehicles & Animals de 2003 é uma beleza, na linguagem mais simples que posso escrever e a única que me vem à cabeça. É aquele disco que se põe todas as faixas pra tocar e de repente você percebe que o disco acabou. Não, não é porque ele é curto demais pra se dar conta que ele terminou sem perceber, é que ele é bom mesmo. Eu diria que ele é completo, ele se encaixa. Não tem aquela história daquela faixa não inspirada perdida ali, ou aquela faixa que entrou só pra completar o mínimo de faixas exigidas pela gravadora, ou aquela outra avassaladora super hit chiclé que deixa as outras como coadjuvantes ou figurantes numa cena de multidão onde não se vê a cara de ninguém. Todas têm seu valor, algumas melhores, mas todas coerentemente encaixadas numa bela seqüência de doze faixas. Com essa ótima estréia, o Athlete lançou o segundo álbum em 2005 estreando em primeiro lugar nas paradas britânicas – mas assumo que ainda não ouvi os outros dos discos, Vehicles & Animals ainda está me monopolizando ultimamente. Prometo que em breve falo dos outros... ou não : se os outros forem igual a esse, vou ficar muito triste pelo tempo perdido que não tinha ouvido o Athlete.

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DEATH CAB FOR CUTIE - NARROW STAIRS

A banda americana Death Cab for Cutie já tem mais de dez anos de atividade e pelo menos 7 discos de estúdio, mas foi só nesse ano que a banda lançou seu último álbum intitulado Narrow Stairs em que eles assinaram com uma grande gravadora. Mesmo assim, o DCFC (abreviação obrigatória devido a um nome tão grande) não consegue se desvincular do que, talvez, é sua maior qualidade: música feita pra quem gosta de pensar. A banda tem no histórico discos que já são clássicos como Plans de 2005 que é recheado de melodias inteligentes, de letras com conteúdo (sim, o que mais há é letras sem conteúdo por aí), então, o que mais precisava pro DCFC fazer então? O mesmo. Ainda bem. Narrow Stairs tem a mesma fórmula de todos os outros discos da banda, porém, com o background de uma grande gravadora que permitiu que o primeiro single do disco, que tem 8 minutos, ganhasse um clipe de ... 8 minutos. Um clipe digno de um "curta", diga-se de passagem, belíssimo. Quem disse que ia dar errado uma banda tão conhecida por freqüentar o público indie se arriscar no mainstream com uma música longuíssima errou redondamente: “I Will Possess Your Heart” estreou no primeiro lugar das paradas americanas. Bom, se é impossível ouvir uma canção deles e não reconhecê-la como do DCFC, Narrow Stairs soa mais maduro, mais leve, às vezes intimista, às vezes feito pra tocar em estádio, às vezes feito pra tocar em qualquer lugar. Sem deixar de mencionar que o filé de todas as músicas é a competência máxima de Ben Gibbard – letrista, mentor, líder, vocalista, carismático, simpático e guitarrista da banda. As letras de Ben são tão boas que ele consegue ter classe até em dizer como ele despreza alguém que o deu fora como em “Your New Twin Size Bed” em que ele canta “you look so defeated in your new twin size bed with a single pillow underneath your single head...” só mesmo Ben Gibbard consegue falar de amor, de levar o fora, de envelhecer, de qualquer coisa com muita categoria. “No Sunlight” tem outra letra inteligente cheia de metáforas plausíveis pra dizer como envelhecer faz com que nos tornamos mais realistas - também tem um clipe engraçadíssimo tirado de uma das vinhetas que o DCFC fez pro "Artist of the Week" pra MTV americana. Ou seja, continue não esperando nada de DCFC, o mesmo de sempre ainda continua muito bom.

Download link:
http://rapidshare.com/files/112396202/Death_cab_for_cutie_-_Narrow_Stairs__2008_.rar

Clipe de "I Will Possess Your Heart" (full version)
http://www.youtube.com/watch?v=pq-yP7mb8UE

Clipe de "No Sunlight - MTV´s Artist of the Week"
http://www.youtube.com/watch?v=IeruvWuVV2Y